Fim de 2020

Mais um ciclo que se vai, e este que teve como principal características acontecimentos inconcebíveis e inimagináveis, que nos leva a refletir nas percas, nas adversidades, e nas inúmeras mortes, estas de pessoas de nosso convívio, algumas que já até admiramos, e de outras que jamais conhecemos.

Foram vidas ceifadas, que sem a compreensão da gravidade que lhe acometia, nos deixou. Na mente de quem vê todo este poder devastador do Covid-19, nos remete um único pensamento, da vulnerabilidade em que estamos expostos, deixando como aviso o cuidado, este não só de si próprio, mas de todos que nos cercam, para assim celebrar com responsabilidade o fim de um ano tão complicado, em que todos os problemas infelizmente estarão presentes em 2021. Vacina, certeza de cura, uma utopia que certamente necessitamos.

O jubileu de prata dos 25 anos da AAMSKF 7 , também não foi de festas, teve como marca a luta para manter-se viva no propósito de transferir conhecimentos e agregar valores na vida de nossos alunos. O fechamento das atividades imposta pelo governo de São Paulo em 20/03/2020 suspendendo atividades comerciais, colocando em uma quarentena sem fim e por ora a demora na reabertura, quase nocauteia um trabalho de anos.

Renascer, reinventar e sobreviver à um cenário de um governo omisso, que por interesses comerciais abre a cidade para o carnaval, cego para filas gigantescas em agências bancárias, dados estatísticos duvidosos para haver eleições, um legislativo que não exerce o seu ofício, travando o crescimento do país, egos e vaidades, em um jogo de morde e assopra.

O presidencialismo morreu. O capitão será o Marica ou talvez o acéfalo, como conotação proferida? O judicialismo está aí, que conduz o rebanho de uma nação chamada Brasil, que agora resolve punir, restringir, a pergunta que cabe é, o que virá? Amordaçar, trancar na masmorra, construída quem sabe, pela construtora corrupta que alimenta o sistema e indeniza o país de forma pífia, para que os corruptos festejam a severidade imposta?

Não queria desejar um Feliz Natal e nem tampouco um Próspero Ano Novo, e sim solicitar para acordarmos de vez do berço esplêndido e fazer de 2021 um ano desejável e feliz para lutas de grandes conquistas democráticas, e aí voltarmos a celebrar tudo o que desejamos.

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